Oferta curta mantém mercado firme, mesmo sem ânimo da demanda
Apesar de nada forte, a melhoria de escoamento do início de mês, associada à disponibilidade modesta de gado para abate, geraram valorização em São Paulo.
O cenário geral de preços está equilibrado. As programações de abate estão razoáveis, mas não há espaço para pressão de baixa mais forte pela indústria, porque com pastos bons a oferta de boiadas se retrai.
Passado janeiro, o consumo tende a melhorar gradativamente, o que não exclui a sazonalidade de início e final de mês. Ou seja, mesmo com segundas quinzenas mais fracas, a tendência é que o mês seja de melhor escoamento.
Para o curto prazo as fêmeas, ou a falta delas, serão fundamentais na definição dos rumos do mercado.
Se 2019 realmente for o primeiro ano de retenção de vacas e novilhas, a tendência é que isso seja mais sentido em março e maio, meses com maior abate destas categorias.
Fonte: Hyberville Neto - Scot Consultoria